Guerra H-Y (Honda-Yamaha): Saiba identificar e evitar concorrentes mais fortes
No ambiente competitivo evitar a concorrência aberta com concorrentes mais
fortes é a melhor estratégia. Isto,
deve-se ao fato das empresas se depararem com um ambiente externo mais complexo,
onde as fronteiras nacionais
desapareceram e surgiram os
grandes grupos que detém grandes números de marcas e parcelas de mercados em
diversos setores.
A concorrência local está extinta, os fatores mudaram e está
muito difícil empresas de pequeno porte
concorrer com grandes grupos empresariais. A Coca-Cola vendida
no Brasil representada pelo grupo Fensa (KOF) comprou a marca de
refrigerante Jesus que dominava o mercado no Maranhão. A concorrência histórica
entre a Antártica e Brama teve seu fim definido quando a Brama se posicionou
como a Nº #1 do Brasil e obrigou
antártica se reposicionar no setor de refrigerantes, hoje as duas
empresa fazem parte do grupo Ambev que têm a maior parcela do mercado nacional no
setor de cervejaria.
O modo de pensar estratégia e concorrência está voltado na
busca pela liderança, mas muitas empresas pagaram o preço por desafiar grandes concorrentes sem antes conhecê-los, vejamos
o caso da Honda e Yamaha.
No inicio dos anos oitenta,
a Yamaha anunciou a abertura de uma nova fábrica que a tornaria a maior
montadora de motocicletas do mundo, uma posição ocupada pela Honda que estava
concentrando suas atividades no setor de veículos. Com o desafio lançado a
Honda partiu para o contra-ataque com o grito de guerra: “Yamaha wo tsubusu!” ,
ou seja, Nós vamos derrubar, amassar e
triturar a Yamaha!
A Honda, como tinha a maior parcela de mercado, baixou os
preços aumentou os gastos com propaganda
e inundou os canais de distribuição. No início da guerra, a Honda tinha 60
modelos lançados ao final ela lançou ou substituiu 113 modelos. Com isto, a motocicleta
tratada como uma questão de moda e unida com sofisticação tecnológica tornou os 37 modelos da Yamaha ultrapassados.
A demanda pelos produtos da Yamaha desapareceu fazendo com
que os revendedores vendessem os produtos por um preço muito abaixo dos custos
e, o pior, a marca tinha 12 meses de estoques nos pátios dos revendedores,
somando um enorme prejuízo.
O presidente da Yamaha, sr. Eguchi, declarou a rendição da empresa no anúncio: “Queremos
terminar a guerra H-Y. A culpa é nossa. É claro que haverá competição no futuro
mas será baseada em um mútuo reconhecimento acerca de nossas respectivas posições.”
O caso da Yamaha mostrou como pode ser prejudicial para
algumas empresas brigar pela liderança sem antes conhecer seus concorrentes
mais fortes. O canal de televisão SBT, tinha na sua missão o
objetivo de permanecer em segundo lugar como o melhor canal de televisão do Brasil. É
certo Que hoje a emissora não ocupa
este lugar, mas seus gestores
reconheciam o porte da rede globo. Muitas empresas saíram vencedoras em buscar
novos mercados e segmentos de clientes específicos e vez de brigar por um
mercado dominado.
Guerra H-Y (Honda-Yamaha): Saiba identificar e evitar concorrentes mais fortes
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